CNDHC capacita técnicos de instituições públicas e privadas em Direitos Humanos, Cidadania e Direito Internacional Humanitário

Na abertura do evento, a presidente da CNDHC, Eurídice Mascarenhas, frisou que mais do que uma formação o encontro é um “espaço de compromisso e de reflexão sobre a defesa intransigente da dignidade humana e o respeito pelos direitos humanos e os direitos fundamentais.

Para Eurídice Mascarenhas, capacitar é empoderar e que empoderar é um acto “profundamente” humanista, acentuando que o investimento nesta formação reforça a  visão da CNDHC para uma sociedade mais justa, consciente e mais respeitadora dos direitos de todos.

Segundo a responsável da CNDHC, o direito internacional humanitário e os direitos humanos são duas faces que têm a mesma missão, de proteger a vida, a integridade e a esperança, mesmo em situações mais difíceis.

Para os formandos, Eurídice Mascarenhas deixou uma mensagem boa formação e que o mesmo serve para os inspirar e transformar o conhecimento em acção para reafirmar o valor da dignidade humana e a renovar o compromisso com a paz, a justiça e a humanidade.

Ao presidir a abertura do evento, a ministra da Justiça, Joana Rosa, enalteceu a iniciativa, que para ela permite às instituições públicas e privadas e às organizações da sociedade civil elevar os seus níveis de conhecimento e competência para o cabal exercício das suas funções enquanto guardiões da protecção dos direitos humanos.

Realçou, neste sentido, que é importante reforçar as sinergias, lutar para que a protecção dos direitos humanos seja cada vez mais efectiva, especialmente no domínio do Direito Internacional Humanitário.

A presente acção enquadra-se no Plano Anual de Actividades da CNDHC para o ano de 2025, no sector “Reforço de Capacidades Técnicas”. 

Esta iniciativa conta com o financiamento e parceria do Escritório Conjunto do PNUD, UNFPA e UNICEF em Cabo Verde, do Escritório Regional para a África Ocidental do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

A sessão de abertura contou com intervenções da Representante do Comité Internacional da Cruz Vermelha Regional (Dakar), Pauline Warnotte, e do Escritório Regional para a África Ocidental do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Robert Kotchani.

DG/CP

Inforpress/Fim